quinta-feira, 17 de março de 2011

Obra do destino.

O concurso de ilustração na Espanha passou e Tiago embarcou de volta para o Brasil. Ficou um tempo descansando na gaveta. Tempo suficiente para Ana Paula decidir mudar de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde reencontrou sua amiga de infância, a Bia. Conversa vai, conversa vem, Bia contou que abriu uma editora: a Faces. Daí para frente já dá para imaginar. Ana Paula tirou o Tiago da gaveta. Apresentou para a editora e bingo de novo! O Tiago finalmente iria deixar de ser uma folha de papel para virar livro de verdade. Ana Paula entrou em contato com o Edu em Barcelona e o "teletransporte" entre eles começou novamente: Edu, Tiago está de volta! Prepare sua mochila!

terça-feira, 15 de março de 2011

O primeiro Tiago.

História pronta. Agora, era só Ana Paula conseguir tirar o Tiago do papel. Fazer ele ganhar formas e cores. Nessas horas, ser publicitária ajuda muito porque você trabalha como uma ilha: cercada de pessoas talentosas por todos os lados. Então, Ana Paula se juntou a alguns amigos com os quais já havia trabalhado anteriormente para dar vida ao Tiago. Quer dizer, a primeira versão do menino. Esses amigos eram Alexandre Rampazo (Dir. Arte e Ilustrador) e Du Albuquerque e sua esposa Maria Miluzzi (Designers e Ilustradores). A história foi ilustrada para um concurso na Espanha. Foi a maior correria e uma experiência fantástica. Du e Maria já haviam se mudado para Barcelona. Alê havia iniciado sua carreira solo como ilustrador. Mas graças á Internet, essa máquina teletransportadora do sec.XXI, parecia que eles estavam sentados lado-a-lado como nos velhos tempos. O processo foi genial. Mas ainda não foi dessa vez que Tiago saiu da gaveta e virou livro de verdade. O menino e Ana Paula ainda tinham um longo caminho pela frente.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A autora do livro,Ana Paula David, aonde tudo começou...no Caminho de Santiago!

Ana Paula deu seu primeiro passo no Caminho de Santiago. Nada de visões, iluminação ou milagres como contavam as experiências que ela havia lido na internet. A mensagem do Caminho, para ela, era simples e prática: carregar somente o peso que a pessoa aguenta  e somente o necessário para seguir viagem de forma leve, alegre e entusiasmada. Sem peso nem expectativas: dela ou dos outros. 
A partir daí, Ana Paula começou a pensar em como contar essa experiência de forma diferente. Exatamente como a sentiu e viveu.
De volta à São Paulo, onde morava até então, Ana Paula foi levar sua sobrinha, Maite,  para o colégio. Quase que precisou de mais um carro. Um para ela e a Maite e outro para a   sua mochila enorme com um mundo de coisas dentro: livros, cadernos e obrigações extraclasse. Bingo! Ana Paula associou isso à sua experiência na viagem.  “O Mochilão do Tiago” havia nascido naquele momento.